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Arquitetos: Makoto Yamaguchi Design
- Área: 551 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Koichi Torimura
Descrição enviada pela equipe de projeto. Ao converter este indescritível edifício metálico de três pavimentos - uma antiga fábrica de macarrão entre antigos armazéns no centro de Tóquio - nós começamos a implantar nossa inspiração na ideia da "floresta" (ou "bosco" em italiano). Como resultado, criamos sutis e divertidas intervenções de várias escalas e materialidades, de um lado a outro do edifício.
Primeiramente, para conferir caráter ao edifício existente, nós fizemos uma intervenção simples de o envolver com uma malha metálica, através da qual plantas trepadeiras irão se desenvolver para submergir o volume inteiro em um verde absoluto entre as estruturas que estão no entorno do bairro. Este motivo verde se estende no hall de entrada. Visitantes podem caminhar através de uma área contínua que parece flutuar nos interiores.
Nós removemos o forro existente e extinguiu o uso das paredes divisórias o máximo possível para criar uma sensação de contínua expansividade - como uma floresta - que oferece um acesso visual ao longo de todo o espaço, assim como abrigar um ambiente de trabalho vibrante. Isto é evidente nas salas de reunião e recepção do segundo pavimento, e especialmente no espaço de escritórios do tereceiro pavimento. As lajes do piso também foram pontuadas no centro para a instalação de uma nova escadaria aberta que introduz o conceito de circulação mais livre.
Além disto, para ajusta a escala espacial para oferecer o conforto adequado para um escritório, acrescentamos vigas que combinadas com a estrutura existente, dão apoio para as divisões em vidro. A intervenção simples alivia o sentimento de imposição criada pelos grandes vãos da antiga fábrica. No segundo pavimento, nós também fizemos novas aberturas de janelas em proporções que estrategicamente acomodam as atividades específicas que ocorrem em cada área do escritório.
Nós também utilizamos a analogia de madeiras empilhadas - outra vez em referência à uma floresta - nos detalhamentos das superfícies. Nós alinhamos as extremidades das toras de madeira com as divisórias de vidro onde as paredes divisórias as encontram, para que as superfícies incongruentes podem ser lidas em continuidade, como uma colagem. Em contraste, na grande parede da sala de encontro, os materiais assumem outro caráter, puxando e empurrando, criando um jogo de volume e de luz.
A rusticidade dos jogos da nova estrutura metálica aparente com a suavidade da madeira. Sua escala, relativa ao corpo humano, também a ajusta com a introdução de materiais menores que se mesclam com ela.